
Os excessos da era do vazio: medicalização, compulsão e adicção
40 h/aula
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O curso explora a intersecção entre psicanálise e psicopatologia contemporânea, abordando o sujeito na era do vazio, conforme discutido por Zygmunt Bauman e Gilles Lipovetsky, e sua relação com o discurso psicanalítico. Examina a psicopatologia da vida cotidiana segundo Freud, a patologização da experiência humana pela psiquiatria, e a Clínica das Adicções como reflexo da angústia moderna. Além disso, analisa o imperativo do gozo na clínica lacaniana, a relação entre psicanálise e psicofármacos, e o corpo como objeto expiatório. O papel do analista é reavaliado em face do sujeito contemporâneo, focando na reinvenção do desejo, na saída do circuito compulsivo, e na somatização da vida, culminando na reflexão sobre a covardia moral sob a perspectiva de Lacan.
Sumário:
O sujeito na era do vazio: Zygmunt Bauman, Gilles Lipovetsky e o discurso psicanalítico;
Freud e a psicopatologia da vida cotidiana: do sofrimento psíquico ao sintoma;
O avanço da psiquiatria e a patologização da experiência humana;
A Clínica das Adicções: medicalização, compulsão e drogas, como metáforas da angústia;
O imperativo do gozo e a lógica do excesso na clínica lacaniana.
Psicanálise e psicofármacos: antagonismo ou articulação possível?
O corpo como objeto expiatório na era do vazio;
O lugar do analista diante do sujeito contemporâneo;
A reinvenção do desejo e a saída do circuito compulsivo:
A somatização da vida pela via dos transtornos: a covardia moral na perspectiva de Lacan.