Perversão ordinária: manejo da neurose obsessiva na clínica psicanalítica contemporânea

O curso aborda temas profundos que refletem a complexidade da sociedade atual. A falência do nome-do-pai evidencia o esgotamento da lógica binária, que por muito tempo sustentou o princípio de realidade. Na era da pós-verdade, a espetacularização da vida emerge como um novo formato de laço social, transformando as interações humanas. A vida fetichizada revela o esgarçamento do simbólico e a ascensão do imaginário, onde a realidade se dissolve em desejos e representações distorcidas. A identidade, cada vez mais conectada ao sofrimento, é discutida no contexto do “mundo líquido”, onde a fluidez das relações e dos sentimentos predomina. Por fim, a abordagem sobre a perversão ordinária e o manejo clínico da neurose obsessiva traz à tona questões contemporâneas que requerem uma nova compreensão fenomenológica, essencial para a prática clínica atual.

Ementa:

·A devastação do masculino: a estericização do homem e a falicidade da mulher;

·A falência do nome-do-pai: O esgotamento da lógica binária como sustentáculo do princípio de realidade;

·A era da pós-verdade: a espetacularização da vida como novo formato de laço social;

·Vida fetichizada: o esgarçamento do simbólico e o império do imaginário;

·Laudo: o sofrimento como identidade no mundo líquido;

·Narcisismo e a centralidade do EU: os GADJETS como substituição do grande Outro;

·A mãe fálica: a intencionalidade da mãe em denegar o nome-do-pai;

·A histericização da neurose obsessiva como sinônimo de fraqueza;

·A falicização da mulher e a perversão no feminino;

·A perversão ordinária e o manejo clínico da neurose obsessiva como fenomenologia contemporânea.